Ontem fui ao mercado e o véio dono do comércio veio mexer com o Diogo. Minha espinha esfriou, arrepiei, passei pelo momento nojo, depois momento raiva... e depois senti pena.
Tadinho, era por carinho, eu sei.
Mas po... as pessoas não lembram que não se mexe em um bebê com a mão suja?
Não é suja tipo "selecionei batata" ou "li jornal", é suja tipo "não lavei antes de pegar no bebê".
Gente, mínimo de higiene, né?
Eu que sou a mãe ando com álcool gel pra cima e pra baixo. Peguei alguma coisa na prateleira, antes de botar a chupeta de volta na boca dele ou mesmo de arrumar a meia, eu passo o bendito desinfetante.
Não pense que eu sou exagerada, do tipo que ferve a roupa, passa fralda a ferro, ou esteriliza todos os brinquedos. Sou não. Sou até que bem desencanada. A Trudy lambe a cara dele (contra minha vontade) e eu não saio louca pra lavar. Boto a mão dele na cabeça dela pra ela achar que ganhou carinho. Se a chupeta cair dentro de casa, passa só na água filtrada. Sem essa de água fervendo em tudo. Resultado disso? Diogo tem 3 meses, nenhum resfriado, nenhuma diarreia, nenhum sapinho, nem crise alérgica - apesar da mãe e do pai serem os mais alérgicos do mundo.
Mas pensa: o cara tá lá no mercado, mexe em papel de entrega, notas fiscais, confere encomenda, mexe em mercadoria e, o pior, em dinheiro. ECA!!!
Quer falar com a criança? Beleza (desde que não babe, tudo ok)!
Quer mexer no sapato? Vá lá.
Quer fazer cosquinha no pé? Por enquanto, checagem ok. Depois que ele começar a comer o pé e o sapato, não vai dar mais.
Mas mexer na mão (que vive na boca) ou no rosto? Não dá, meu amigo...
Mas aí, né? Ele é velhinho, é fofo e carinhoso. E como falta gente boazinha nesse mundo, e sobra gente grossa (a nora/filha dele é uma), a gente deixa passar... e chega em casa e enfia o menino no banho!
Mas que dá uma vontade de fazer uma camiseta pro baby escrito "não me pega que eu não sou corrimão", ah dá!!!!
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