quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo, 11 meses ‘y otras cositas más’

CNatal

Antes de mais nada, quero me comprometer comigo mesma a ser mais dedicada com o blog em 2012. Por mim, pelo Diogo e pelas nossas memórias.

O tempo passou rápido. Mais rápido que o habitual.

Será a correria aumentando com um bebê que quase anda, e apronta o dia todo? Será o fato de eu querer que ele fique bebê para sempre e esteja vendo que ele não vai ficar?

É um conflito interno diário. Querer que cresça, que fale tudo, que ande, corra, pedale. Querer que volte a ser nenezinho, daqueles que não rolam na cama, que não choram à toa, que ficam no carrinho, deitadinhos, quietinhos…

Mas o tempo passa… e esse ano foi um ano MUITO bom.

Janeiro – aquela barriga enorme me impedia de virar na cama, de andar muito tempo, de respirar fundo… aí Diogo nasceu, e aí meus peitos me impediam de virar na cama, e o bebê pequeno me impedia de sair pra rua… rs

Fevereiro – Começaram as cólicas dele, acabaram as minhas, mas éramos a família mais feliz do mundo.

Março – 2 meses de filho, meu aniversário, fim do resguardo… e as cólicas permaneciam.

Abril – primeiro resfriado (que tortura), primeira páscoa, não tinha mais cólica, tinha um bebê feliz, simpático, e interessado em tudo à sua volta.

Maio – aniversário do papai, horários definidos pelo bebê, rotina estabelecida por ele mesmo… 4 meses de maternidade e determinação: mesmo com a liberação da pediatra para dar sucos, me mantive na decisão de só dar meu leite até 6 meses.

Junho – primeiro frio. E que frio!!!

Julho – 6 meses de Diogo, começamos com suco de laranja e ele odiou!

Agosto – Nasceram os dentes e antes de 7 meses, ele já comia papinha. Amou a comida, odiou as frutas.

Setembro – começou a curtir algumas frutas, mas não quis saber de sucos. Adorou água de coco. Teve aquela gripe terrível, assou bumbum e tal… bebeu água, abriu a testa… ai, meu coração.

Outubro – emitia sons, mas não falava. Rastejava, mas não engatinhava. Ficava de pé apoiado na gente, mas não andava sozinho (e ainda não anda).

Novembro – nossa Lua de Mel em família. Diogo até que se comportou bem, mas foi muita sorte. Até nós nos cansamos das viagens que fizemos, não sei como ele aguentou. Começou a esboçar mamã e babá (papai), au au e ból (bola). Nasceram mais 2 dentes.

Dezembro – um ser engatinhante tomou conta da casa. Quase andante. Mamamamamam quando acorda, mámámá quando quer mamar, babababa pro papai, ouououou pros cachorros mundo afora, brrrrrr, blblblblblbl (mão na boca), auá pra água, pppppp pro papá. Dezembro foi um mês bem cheio. E tá sendo. Ele tá dormindo mal, tem mais dente chegando, e ele não tá ganhando peso, apesar de crescer e comer bem. A pediatra falou que é normal na idade, mas receitou complexo B para acelerar o ganho de peso. Se ele puxar ao pai, terei dois sacos de ossos em casa. 11 meses.

E aí que eu fiz esse resumão do ano do Diogo p/ dizer que sou muito feliz e só preciso mesmo é agradecer a Deus por tudo que Ele me deu.

E, na correria pro primeiro aniversário dele, me despeço de 2011 e de vocês desejando que a passagem do ano, seja na agenda, no calendário ou na praia, só faça renovar as esperanças de um ano, ainda que novo, repleto de surpresas boas!

Ano que vem estamos aqui de novo!

Beijos

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Um mundo melhor – para mim e você!

Quando nos tornamos mães e pais, parece que as proporções das coisas são muito aumentadas. Pro bem e pro mal.

Quando alguém faz uma coisa boa ou bonita, dá vontade de bater palmas. Até ver uma pessoa jogando o lixo no cesto te dá vontade de ir lá, abraçar, dar parabéns. Inversão de papéis, né? Por que o certo não seria a gente repreender quem joga o lixo fora do cesto? Ai ai.

Mas daí que pra mim tudo começou na gravidez. Na verdade, eu sempre fui meio chata com o politicamente correto – e principalmente com o ecológicamente correto – mas a coisa piorou demais na gravidez. O futuro do planeta tava ali, dentro da minha barriga, e ai de quem não respeitasse!

Passei a frequentar filas preferenciais e reclamar em alto e bom tom, para quem pudesse escutar, que tinha gente ali que não tava grávida, não era velha nem deficiente e ficava tomando o lugar na fila. Tinha dias que a pessoa se tocava. Uma vez tinha 4 homens saudáveis e fortes na minha frente. Um me ouviu e mandou os outros me deixarem passar – OE!

Mas o ápice da minha ira se deu na travessia de uma avenida movimentada, saindo do trabalho, com barriga de 6 meses e um calor do cão! Uma motorista desavisada – prefiro acreditar nisso que constatar a falta de educação da filhadamãe – não sabia que, além de não poder fechar um cruzamento, não pode parar em cima de faixa de pedestre! E o pior, coitada da idiota: ela não sabia que, na ausência de semáforo, ela deveria PARAR ANTES da faixa para os pedestres (não um, não dois, mas uns 5) passarem. Pois é… ela infringiu TRÊS normas de trânsito de uma só vez. Queria uma cadernetinha da CET, naquela hora!

Eu não lembro exatamente o que reclamei, e ela resmungou de volta. Eu, na altura dos meus minissaltos e da razão respondi: e você tá certinha, né? Olha onde você parou, sua VACA!

Gente, que tipo de pessoa fala isso??? Hormônios! Só isso explica. E aí atravessei a avenida com as outras pessoas chamando a motorista de vaca pra baixo! hauhauahua

Mais adiante, saindo sei lá de onde, vi uma mulher de uns 40 anos jogando um papel (desses de propaganda de “compro e vendo ouro”) no chão. AO LADO DE UMA LIXEIRA. Vamos combinar que é muita falta de educação, se não excesso de preguiça, uma pessoa fazer uma coisa dessas? Abaixei, barriguda, e falei: mooooça, você deixou cair fora do cesto, ó! Mas to jogando aqui pra senhora. A mulher ficou ROXA de vergonha. Dane-se. E falei bem alto, pra todo mundo ouvir.

E daí eu moro num lugar onde o lixo é recolhido 3 vezes por semana, mas o reciclável (aquele que ocupa maior espaço na casa das pessoas) só é recolhido aos sábados. E na minha quadra o caminhão não passa, então você precisa levar na esquina, sabe? Aquele saco discreto de garrafas PET, latas de óleo e caixas de papelão sendo arrastado por 30, 40 metros. E o pior: as casas aqui são, na maioria, sobrepostas. Quem mora em baixo tem quintal, pode ter um cesto grande só para isso. Mas e quem mora nas casas de cima, faz como? Não faz, joga o lixo todo junto.

Ok que no “lixão” sempre tem alguém para fazer a separação, mas gente… será que era tão complicado assim a cooperativa colocar o caminhão pra circular mais um dia nos bairros?

Ok também que falta boa vontade das pessoas, né? Tem um vizinho aqui que tem DUAS garagens, e ele não separa o lixo dele nem assim, com esse tanto de espaço. E ele tem uma neta.

Aliás, a maior parte dos maus exemplos que eu vejo por aí parte dos pais. Outro dia, no shopping, me calei. Devia ter falado, mas ia tomar bronca do marido. A mulher arrancou (assim mesmo, brutalmente) da mão do filho de aproximadamente 3 anos um papel de chocolate. E jogou no chão. Tacou. Com força. Como se fosse para fazer barulho. Como quem joga um estalinho pra estourar.

Estou cá pensando as coisas que já faço, as que posso melhorar e as que eu deveria fazer, sei na teoria, mas não coloco em prática por falta de vergonha na cara.

Eu já separo o lixo, e ao contrário de esperar pelo dia da coleta, levamos a um cestão do supermercado, onde um catador retira e leva para a cooperativa. Assim, geramos mais um emprego indireto, ajudamos uma outra família.

Procuro não comprar mais do que consumo, e congelo a comida semipronta em pequenas porções para não cozinhar, por exemplo, feijão todos os dias – economizo, assim, água, luz e gás. (Sem contar o trabalho, né, gente)

Sempre que é possível, compro alimentos orgânicos. Assim garanto uma alimentação mais saudável para minha família e colaboro para a manutenção do solo e da água potável.

Procuro tomar banhos breves, com a água menos quente, desligar os eletrônicos como tv e som (assim como luzes e ventiladores) dos ambientes de onde saio, e quando vou ficar longe de casa, desligo filtros de linha que mantêm os equipamentos em stand by.

Preciso criar o hábito de comer mais alimentos saudáveis, e assim estimular o Diogo pelo exemplo.

Preciso tirar mais os eletrônicos das tomadas quando estiverem fora de uso.

Preciso ligar menos a TV e usar mais o computador como fonte de música, já que fica ligado quase o dia todo – mesmo quando estou longe dele.

Sei que poderia fazer trabalhos voluntários e doar um pouco do meu tempo para quem precisa – sejam pessoas ou animais – mas não estou conseguindo tempo pra ficar nem com a minha vida em dia, quanto mais cuidar dos outros.

Sei que preciso fazer exercícios, pois é assim que ensinamos hábitos saudáveis aos filhos, mas ai, que preguiça! hahahaha Academia longe, não dirijo, tenho que atravessar a rodovia (não dá para ir a pé, nem de bicicleta, porque os cruzamentos são perigosos demais) e ainda por cima só tem aula num horário que eu deveria levar o Diogo comigo. Logo: por enquanto (enquanto não termino autoescola) é impossível.

E você? O que faz, poderia fazer melhor ou deveria fazer por um mundo melhor para seu filho?

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Essa coisa chamada disciplina

Todos os dias eu penso em um post novo e adoraria ter um dispositivo eletrônico no meu cérebro. Um app que lêsse pensamentos e os traduzisse em formato txt (sô umirde) pra mais tarde, com tempo, eu poder copiar e colar direto no Writer e mandar pro blog. Mas né? Ninventaro ainda.

Preciso de disciplina. Pra mim e pro Diogo. Pra mim, que preciso me organizar mentalmente para me organizar fisicamente também. Meu tempo é curto. Daí você fala: ah, tá, seu tempo é curto? Você fica o dia todo tuitanto e fuçando o facebook. Ok, eu tuito mesmo (me segue? @Kel_Gomes) fuço mesmo o facebook mas vou te falar… é justo quando o Diogo tá acordado. Ele não me deixa outras opções. Ele tá naquela fase perigosa, sabe? Fica de pé apoiado nos móveis, vai mexer onde não deve (fios, tomadas, botões de aparelhos eletrônicos – e eu não vou tirar nada do alcance dele, mesmo porque não tenho onde colocar), e de vez em quando ainda desequilibra e cai – esses dias, engatinhando, foi de boca no chão. E boca + dentes + tombo = sangue.

Aí que entra a disciplina do Diogo… como ensinar um bebê de 10 meses que ele PRECISA ficar quieto, num cantinho de um cômodo, brincando APENAS com seus brinquedos, sem se colocar de pé sem auxílio da mamãe? E mais! Como explicar para ele que falar mãmãmã é jogo baixo, e que sempre que ele faz isso meu sistema límbico dispara e diz que ele precisa de mim… e aí eu largo tudo e saio correndo e ele só queria mesmo olhar pra mim e dar um sorriso. pff

Já tentei cercadinho. Resultado: ele se apoiou sobre uma bola com os pés, se segurando na borda. Quase tive um troço do coração. Logo, os brinquedos que ele mais gosta (mesinha de atividades, bolas, baldinho) não podem ficar dentro do cercado sob o risco de o bendito filho desta pobre mulher sair voando por cima da borda do cercado. E isso me expõe a outro risco: uma criança entediada em pouco mais de 10 minutos. O que me dá uma brecha pra correr no banheiro, ou beber um copo d’água. Nunca os dois ao mesmo tempo.

Neste exato momento estou cá escrevendo esse desabafo e ele está causando pela sala… e eu só de olho (um olho no leite, outro no gato) para ele não mexer no outro Buda do hack (o primeiro ele quebrou… Smiley triste) nem puxar – pausa para tirar o chinelo da boca mão dele – o fio do notebook.

Pausa: vou ali ter uma conversa séria com o cara.

Despausa.

Estou trabalhando em casa, cês sabem? É… investi na carreira de artesã – ontem marido falou que vou ganhar 3 mil por mês até o meio do próximo ano e que ele vai parar de trabalhar e eu vou sustentar a casa com o meu suor (Oi?) – e precisava ter um tempo para ficar na minha mesinha humilde e costurar algumas coisinhas… (quer comprar? Corre! www.elo7.com.br/lesartisanales)

Mas daí eu não tenho como fazer NADA (nem cuidar da casa… sofro) com o Diogo na ativa. Rezo para que ele durma e tal… mas se ele dorme, mal dá tempo de comer um prato de comida e ele já acordou. Então eu opto: ou como, ou produzo.

No fim, o que acontece é que espero marido chegar para fazer a janta, jantar, e deixo o filho com o pai e vou pra máquina. Isso é vida?

E o pior: Diogo tá em pico de crescimento. Acho que já tá acabando, mas gente! Ele simplesmente não quer mais dormir. Essa noite eram 23h quando o pacote finalmente entrou em REM. Podem avisar pra Johnson’s que o sabonete Hora do Sono não tem funcionado aqui? E não me venham com essa de massagem porque a eletricidade do bebê não me deixa um segundo de toques calmos e tranquilos… com ele só funciona bagunça. E pra dormir, só teta, sacudidas sem fim e algum barulho que bloqueie o som vindo da casa das vizinhas.

Quédizê. A tão sonhada disciplina tá longe de chegar à minha amada residência, e o meu post sobre mãe x trabalho fica pra uma próxima (quem sabe quando ele dormir, tipo meia noite, eu não largo marido sozinho na cama e não venho postar?).

Beijos

 

PS: Só para vocês terem ideia da peraltice engatinhante da boca inchada que nem com corte no beiço parou de comer!!!

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Clica que aumenta

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A relapsa

Gente, perdoem-me. Segunda que vem Diogo faz 10 meses, e não teve nem post de 9 meses.

Marido de férias, viajamos e aí já viu, né?

Diogo tá quase andando sozinho. Hoje, dentro do cercadinho, se pôs de pé sobre a bola. Imagina meu coração!

Quatro dentes já enfeitam sua boca grande. E ele come tudo o que é colocado em sua boca (menos manga e mamão).

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Bagunça de mexerica

Adora um biscoito, pede sorvete, mas faz careta pro gelado.

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Se acabando no biscoito.

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Cara suja!

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Careta pro gelado do sorvete! rs

Gostaria de contar mil detalhes das viagens que fizemos, mas não dá, gente… é muita coisa.

Só para constar: Diogo se comportou exemplarmente bem em quase todas as situações. Só não foi muito bom menino no carro… mas nem eu tava aguentando mais 10 horas de viagem, né? O cansaço bate mais forte nos pequenos.

Fomos a São Thomé das Letras para um descansinho de 3 dias. Lá, pela primeira vez, comemos fora com tranquilidade. Diogo apagou no carrinho e só acordou no dia seguinte. Problema: acordou tão cedo que o café da manhã da pousada ainda não tava servido.

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Slingando e olhando a revoada de maritacas

Depois fomos a Ouro Preto e Mariana, onde conhecemos um pouco de história e passeamos (e comemos) demais. Diogo adorou as minas de ouro, eu adorei o ouro, mas não trouxe nem um grãozinho pra mim. Smiley triste

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Primeiro cemitério fora de igrejas do Brasil

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Mina Jeje, aberta por escravos. Imaginem que meninos de 6 anos já trabalhavam nesse árduo trabalho para ostentação da Coroa e da Igreja. Triste.

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Aleijadinho, filho da mãe… artista surpreendente. Tem ele por todos os lados que olhamos!!!

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Esperando para pegar o trem, olhem essa cara!!!

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Em Mariana, parei para uma prece a São Francisco de Assis. Linda igreja.

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Diogo confessando que comeu demais, dormiu demais, mas pedindo absolvição. rs

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Mina de Passagem de Mariana, essa era industrializada.

Meu caveirinha!

Pequena rua em Ouro Preto que me lembrou a Italia… fiquei com uma vontadiiiinha de ir à Europa…

Voltamos para casa, e aí foi a vez de ir à praia. Outra praia, já que a daqui o Diogo já conhecia. Ilhabela.

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Mamãe, tenho dentes!!!!

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Chapéu de papel. Tá caiiindo, mamãe!!!!

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Na “paia”, brincando na piscina…

De longe, as melhores férias que já tiramos juntos. Melhores virão, com certeza. Mas precisava de mais 10 dias com marido em casa, para ele fazer as coisinhas que ficaram pendentes (como terminar meu ateliê e a área de lazer/churrasco/pizza/comidinhas).

Mais umas fotinhas, só pra finalizar. Beijocas!!!

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terça-feira, 11 de outubro de 2011

8 meses – esses tiranos

Atrasada, pra variar. Dia 6 foi dia de pediatra, a consulta mensal, mas tive de ir antes – pra variar – e voltar dia 6.

Diogo tá gripado há 10 dias, mais ou menos. Uma chatice. Uma chatiação. Essa foi a PRIMEIRA noite em claro da minha vida com ele. Sim, em 8 meses e meio, é a primeira vez que ele não me deixa dormir quase nada.

Tô chorando à toa, então? Não. Fiquei brava porque ele acordou sem motivo, e sem motivo ficou ranhetando e não queria dormir. Simples assim. Não era dor, não era mau humor… ele olhava a lâmpada e ria, fechava o olho, chorava. É ou não pra ficar p…?

Bom, vamos às informações sobre o mês:

Locomoção - Ele ainda não engatinha. Não mesmo. Odeia ficar de barriga pra baixo, e mesmo assim se vira para essa posição. Só pra ter o prazer de miar. É fueda. Mas se locomove como uma minhoca: pros lados, se rastejando, e para trás. Se o colocamos de pé, troca passos rápidos e certeiros rumo às coisas que ele gosta: brinquedos, pessoas, imagem refletida na porta do forno (não, eu não deixo ele chegar perto do forno nem mesmo desligado). Se agarra na gente, se estica e fica de pé sozinho. Dia desses o deixei sentado no berço, cheguei lá e ele tava ajoelhado apoiado na grade. Quase murry.

Comunicação – Não fala nada. Nem papá, nem mamá, nem papai, nem mamãe. Ble bla blu, várias variações, agu, dá, etc. Mas não fala nenhuma palavrinha sequer. Dia desses ele falou MÃ. E foi com o sentido de mãe mesmo, porque eu tava igonorando lindo o miado dele e ele precisava me chamar a atenção. Fez uma força danada e falou MÃ! E eu? Eu agarrei e enchi de beijo, claro. Já pede água, apontando com a mão em concha pro copo. Com os braços decide se quer o colo de alguém. E com os mesmos braços, avisa que não quer saber de papo com alguém (geralmente a minha sogra – rá). Quando está feliz, mesmo que seja só por ver alguém, acha algo legal ou por ouvir uma musiquinha familiar, sacode a cabeça fazendo que sim. E quando faz que não, não quer dizer nada, só que sabe sacodir a cabeça. Mas domingo passamos num buraco e o carro sacudiu. A cabeça dele também. Ele achou graça e imitou o movimento, dando risada. Aí sim eu murry de amor e fui pro céu.

Alimentação – Continua mamando no peito, pra minha alegria. Tá começando a curtir frutas. Ama banana. Come TODOS OS DIAS. Também gosta de frutas secas, o que eu acho bem bom (prático, né?). Almoça bem, e às vezes quer jantar – geralmente quando nos vê comendo algo, faz cara de “queissoaí?” e daí não tem jeito… vou lá descongelar o ranguinho dele. Acostumou com a textura da aveia na comida, e adora. Mastiga mesmo quando a comida não tem pedaços, por isso tenho sempre deixado alguns pedacinhos ou mesmo a aveia. A pediatra me pediu para usar Quinoa e Gérmen de Trigo de vez em quando. Comprei Quinoa e testei ontem. Colou. Aliás, ontem testei também o espinafre. (Pausa: Comprei congelado porque meu dinheiro não nasce em árvore e o custo-benefício do espinafre congelado era maior – não ter de lavar, secar, picar, cozinhar no vapor e depois congelar é um baita benefício, concorda? Despausa*) Também colou (o espinafre). Ele comeu, se lambeu (literalmente – enfiou a mão na comida e lambeu os dedos) e não coube sobremesa (suco ou água). Apresentei-lhe a água de côco, já que a água era a inimiga pública número 1 do Diogo. Ah, se ele gostou? Nada! Amou! Viciu na bagaça. Agora tem direto aqui em casa. Mas não é de caixinha não. Pago R$2,50 no côco verde, trago pra casa, lavo a casca, furo (comprei o furador de côco) e despejo numa jarra. Depois côo e sirvo pro gatinho. Trabalho pouco é bobagem, mas ele ama, fazer o quê? Ainda não comeu papinhas industrializadas, não teve necessidade ainda. Mas compramos algumas para casos de emergências (passeios mais longos, idas à pediatra fora de horário normal, viagem em novembro…). Estão escondidas no fundo do armário. A pediatra liberou o queijinho de morango (sabem qual é, né? Não vamos falar nomes), mas assim… para casos como o da papinha. Precisou, dá. Como não tinha dado ainda nem queijo nem morango, achei bom dar num dia que, se desse alguma reação, poderíamos correr ao pronto socorro. Não deu nada. Nem ele curtiu tanto assim. Não comeu nem meio potinho, óia.

Passeios e saídas – Fomos novamente à praia, e ele foi um mocinho! Fomos a uma festa de aniversário, e ele ficou MUITO bonzinho. Daí passou uma moça com um monte de banana. Pedi um prato e um garfo, e o cara comeu a bananinha feliz da vida! rs. Diogo foi na sua primeira balada sábado. Desde que ele nasceu, não íamos a um bar à noite. Fomos uma vez a um restaurante, mas não foi muito legal… ele resolveu dar piti por lá, não quis dormir, mas tudo bem… só tinha 3 meses. Dessa vez ele chegou dormindo, colocamos no carrinho e ele ficou numa boa. Pouco antes da banda começar a tocar, ele acordou. Super de bom humor, ficou olhando a decoração pitoresca, sorrindo, e sendo admirado pelas pessoas ao redor. A banda começou a tocar, e ele começou a dançar. E foi sucesso total, né? Ô menino sem vergonha! rs

E agora vamos às fotos?

Ele e os livros do Itaú.

Na festa, brincando lindinho!

 

Na praia, todo paramentado!

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Imitando o baixista do Red Hot Chilli Peppers (Fly), peladão!

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Mais uma gripe, mais uma maratona de inalações, e mais uma vez ele bonzinho… é pra morrer de amor, não é?

Na balada: comendo pettit suisse e dançando na mesinha

Ele e o Leão da Peugeot, que veio de brinde p/ ele (a mãe cara de pau pediu e eles deram!) com o carro.

Gel

Cabelo cheio de gel… lindo de morrer!

Chega! Por hoje é só, pessoal. Espero que tenhamos todos um feliz dia das crianças.

Beijo especialíssimo hoje pra Janaína, que acabou de receber o maior presente do mundo: André. Amiga, que sua vida fértil se encerre com fogos de artifício, e que o André seja um bebê e um menino de ouro, viu? Parabéns pelos 3 meninos lindos que você teve o capricho de fazer! Deus te dê muita saúde!

Fui!!!

*Pausa – Despausa em especial pra Mariana, minha amiga que lê meu blog mesmo não sendo blogueira. Né pra amá?

terça-feira, 13 de setembro de 2011

7 meses (e meio) e o primeiro susto (Que dó)

Dentes nascidos, Diogo começou a comer comidinhas sólidas. Sim: arroz (triturado), pedacinhos de legumes (bem miudos e cozidos) e carninha desfiada. Ele amou.

Ofereci, numa tentativa desesperada de fazer com quem seu intestino funcionasse sozinho, ameixa preta. O cara devorou!

A cara feliz (e lambuzada)!!!!!

Também comeu gema de ovo cozida picadinha na comidinha. Adorou.

Aí, dia desses fomos à feira, e dei um gominho de mexerica p/ ele provar. Adorou e queria mais. Em casa, comeu meia. Uhuuuu!!! Progresso com as frutas, que, até então, eram entuchadas goela abaixo como sobremesa – para aproveitar o apetite aberto com a comida do almoço.

Em casa, tentei com a melancia. Achei que ele só ia sugar o suco (eu AMO melancia, pensei: ele tb tem que gostar, comi tanta na gravidez)… e daí ele não sugou nada, mordeu! Apertou com a língua no céu da boca, mastigou com as gengivas, e aí engoliu os pedacinhos!!! Fiquei tão feliz!!!

Hoje de manhã ele comeu manga feliz da vida!!! E hoje foi dia de peixe. Primeira vez. E ele comeu bem, como todas as comidas salgadas.

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No começo, o prato era assim, mas tive de triturar tudo junto, que ele não tava curtindo sentir os sabores e texturas muito separados (e o arroz estava muito grande, os talinhos de verdura estavam firmes).

De noite, fomos jantar e ele pediu comida. Dei purê de mandioquinha com batata e ele comeu um montão. Dei água, e ele (milagrosamente) bebeu. Deu mexerica, e ele comeu dois gomos.

Depois de jantar, cansados (estou fazendo CFC-A para tirar habilitação – sem comentários, por favor), estávamos os dois no sofá. Ele, deitado de barriga p/ baixo brincando e eu sentada ao lado p/ evitar que ele rolasse e caísse. A mesa do notebook, encostada no sofá. Eis que aconteceu o susto. A cabecinha pesada contra a quina da mesa. Veio um furinho fundo e escuro. Depois o choro sem ar. Eu pedindo gelo pro marido, e ele não conseguindo me trouxe uma garrafa de vinho gelada. Pedi que ele segurasse o filho para eu pegar o gelo, e ele desatou a chorar. Pausa: Alguém me explica de onde vem essa insegurança do meu marido, por favor? Ainda bem que alguém nessa casa é capaz de costurar o próprio dedo em caso de necessidade, viu? Putisgrila. Despausa. Quando coloquei o gelo na testinha do Diogo, o pontinho roxo já ia ficando vermelho. Vendo o desespero do marido, perguntei se ele queria ir ao Pronto Socorro – e já adiantei que aquilo não era nada, e não era a última vez que veríamos nosso filho com a testa arrebentada (nossa, que drama, né?).

Diogo se acalmou, o furo inchou como uma picada de borrachudo, e agora está bem, dormindo em seu horário habitual. Observei se não ficava sonolento de forma estranha, ofereci água (que ele bebeu) e dei uma dose de paracetamol para a dor não atrapalhar seu soninho. Mas já percebi que passaremos a noite juntinhos.

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Dormindo de olhos abertos, a prova do crime.

Passado o susto, estamos todos vivos. rs

Bom, vamos aos dados dos 7 meses:

Dia 5 foi dia de pediatra. Diogo cresceu 1cm (66cm) e ganhou quase meio quilo (7,345Kg). Já a cabeça cresceu 3 cm. Tá ficando inteligente!!!!

Senta sem apoio por muito tempo, e quando cai a gente comemora e ele ri.

Aliás, rir é sua especialidade. Adoro ver meu filho rir. Quem não adora.

Diogo continua sendo o melhor bebê do mundo fora de casa, e o mais malinha quando se entedia. E isso acontece a cada 15 minutos. Haja paciência.

“Fala” sons complexos, formados por duas ou mais consoantes e uma ou duas vogais. Exemplos: blue (não com som da palavra em inglês, lê como escreve); bliu bliu bliu, bla bla ble bli (bl sempre com a língua fora da boca, morro de rir), dla, dle, dli, dai dai dai dei dei (às vezes com uns 3 dedos dentro da boca) e os agus estão ficando raros. Os sons mais legais são os nnnnnndá nnnnbê nnnnnngu.

Quando a comida é muito líquida, ou tem muito líquido entre os pedacinhos, ele tenta mastigas, mas cospe e faz pffffffffff. Quando toma as vitaminas receitadas pela doutora, cospe de propósito fazendo pvrvrvrvrvrvrvrvr.

Hoje tomou água, curtiu mais a laranja pêra do rio que a serra d’água (ou lima) e já faz cara de que quer comer as coisas que a gente come – e eu não dou; não acho certo dar tudo que comemos para um bebê, pois vicia. E se for uma fritura ou algo apimentado? Não não não. Só come o que eu deixar.

Tá aprendendo a interagir com os brinquedos e já entende de causa-efeito. Sabe que se puxar a alavanca, o boneco toca música, e que se bater a mão o rolo gira. Sabe mais ainda que se jogar algo no chão, a mãe dá bronca mas pega. De qualquer forma, se a mãe falar: “não jooooga”, ele bota o brinquedo de volta para cima da mesinha do cadeirão.

Aprendeu a fazer os movimentos de sim e não com a cabeça. Parece que está começando a relacionar com seus significados. Esses dias eu falei não, e ele fez cara de safado e fez que sim. E vice-versa. E dá para não rir? Du-vi-do.

Adora rir para movimentos repetitivos. Cabelos balançando são sua piada favorita. Ele ri tanto que tem até soluço.

Bate os brinquedos para fazer barulho e eu sei que isso ainda vai me botar maluca, mas estou tão feliz com as evoluções que mal posso esperar essa loucura chegar.

Esses dias quase ficou em 4 apoios, ontem se colocou de pé na banheira sozinho (ai, q medo) e sempre que pode se segura em mim e fica de pé. A Jana, que me ama muito (um dia eu conto aqui sobre nosso amô), falou que o filho mais velho dela, PP, andou com 7 meses. Acho que ela quer me ver feliz, né? Achei mesmo que ela fosse minha amiga, amora, amada amante, mas não… só me põe pra baixo – pronto, passou o drama, Jana. Tu minhama que eu seeeeieeee – e esse André que não sai da toca, Jesus?

Galinha Pintadinha e Música de Brinquedo continuam sendo santos remédios para o stress do gatinho, mas eu não acho ruim. Aliás, acho até bom, porque me dá um tempo para fazer algumas coisas que não consigo quase nunca.

Já faço as unhas todas as semanas desde maio, fui ao salão e fiz luzes, e agora só falta ter uma graninha para fazer uma progressiva! Smiley piscando Aí eu fico linda de vez! hahahaa

É isso galera… logo virei com assuntos polêmicos (outros nem tanto) e com conversas de mamães – e não só sobre o Diogo.

Beijos

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

1ª vez na praia – comemorando os 7 meses

Já tô vendo o Diogo, daqui uns anos, cantando “meu escritório é na praia, eu tô sempre na área, mas eu não sou da sua laia não!”.

Ontem fez um dia lindo lindo lindo. E a gente ia à feira. Mas pra não cansar, fiz um almocinho rápido, esperamos o sol baixar um pouco e fomos à praia. Essa é a vantagem de morar numa cidade de praia: você pode sair de casa quando o sol tá quase posto, e ainda assim curtir o “lusco fusco” diante do mar. Ôh, vida boa! Pensar que eu quase fui morar em Sampa…

Raquel, volta pra terra… o assunto aqui é o Diogo.

Ontem, aproveitando tudo isso, juntando à felicidade de conseguir coisas novas (isso eu conto outra hora, tá?), pegamos Diogo, roupas, e munida de mamá natural (Diogão mama ao peito, ok?), fomos ao Emissário Submarino. Lá tem um parquinho para os pequenos, com piso de grama artificial – o que amortece eventuais quedas –, um lugar onde pais e mães sentam no chão com carrinho de bebê do lado, os pequenos sentam para curtir seus brinquedos e os maiores se divertem no balanço, na gangorra ou (com ajuda de papais forçudos) se balançam no “trepa-trepa”. Muito simples, mas com muito espaço para relaxar e divertir em família.

Pausa para um comentário: É de conhecimento geral que marido e eu odiamos praia. Né que a gente não gosta de praia, em si. Mas carai… até ter filho, era chato paporra ficar sentado na areia, tomando cerveja cara, comendo porçãozinha cara… preferíamos gastar o mesmo tanto sem ter de sujar os pés ou ficar tomando bolada dos filhos alheios. Mas agora a coisa vai mudá! Ah, vai! Vamos fazer castelinho e panz… no futuro, mas vamos. (despausa)

Antes, apresentamos o mar e a areia ao pequeno. Seguem fotos com legenda (as fotos foram feitas com a câmera semiprofissional, que eu ainda não dominei).

 

Indo pra praia… papai levando a gente.

Olhando onde vamos largar os chinelos pra botar os pés na areia!

Família feliz!

Não sei quem ficou mais feliz com essa novidade, filho ou papai.

Pezinhos na areia… ele nem ligou. Criança criada sem frescura é outra coisa!

Oba!!! Tá moiado!

Sujinhos e lindos!

Água gelada apesar do sol. Mas não foi problema para ele!

Olha o jeito que o pai carrega!

O mar tava bravo demais, senão eles tinham entrado de roupa e fralda e tudo!

Olhando o horizonte…

Será que ele gostou?

Sentindo o “gosto” da praia: ele meteu a mão suja na boca!

Já no parquinho, sentados para descansar.

Papai e filhinho conversando.

Mamãe amassetando…

Apertando…

Agarrando!!!

E ele jura que sabe engatinhar (tá mais pra elesmar).

Não, não é uma toalha e não é um piquenique.

Babão…

Queria provar dessa grama falsa, mamãe!

Sô gandi!

Gangorrando com o papai!

Êta dia bão, heim?

 

Gostaram, gente?

Olha, foi um fim de semana fora de série, só posso agradecer a Deus, viu?

Beijinhos