segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Aprendendo gentilezas

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Filho, a tampa da lente não é brinquedo tá?

Diogo tá com 11 meses e 12 dias. Ontem recebemos amigos aqui em casa e ele ficou todo bobo sendo o centro das atenções.

Mas foi também no meio dessa bagunça toda que pudemos reparar melhor no bom trabalho que estamos fazendo estimulando a gentileza.

Uns dias atrás, marido veio todo empolgado dizendo que o pequeno tinha lhe oferecido a chupeta. O mesmo aconteceu na casa da minha mãe. Ele ofereceu a chupeta pro avô e pra avó.

Comigo, eu “aceito”. Pego a chupeta com a boca, pelo disco, e devolvo falando obrigada.

Ontem comentei durante o café da manhã com o marido que, sempre que ele desse comida ou fruta em pedaços pro Diogo, era para pedir um pedacinho, mesmo que não tivesse vontade de comer. E daí comecei a picar cerejas (ele ama) e dar para ele comer. Coloquei os pedaços sobre a bandeja do cadeirão e ele foi comendo sozinho. No meio da empolgação dele, pedi um pedaço e abri a boca. Ele esticou a mãozinha e me deu uma metade. Daí o papai ficou orgulhoso e quis também. Pedi ao Diogo que desse um pedacinho ao “babá” e ele deu.

De tarde, quando o pessoal estava aqui, pegamos um pote com biscoitinhos de polvilho – que ele adora – e deixamos que ele se servisse à vontade. Ele vinha, pegava um, levava para alguém. Uma hora, uma das pessoas não aceitou, e ele ficou com uma carinha meio de decepção. Mas quando veio para o meu colo, reparei qual tinha sido a fórmula para o sucesso: eu sempre dou os pedaços menores direto na boquinha dele. Ele, por sua vez, deve achar uma delícia esse carinho e deve querer retribuir fazendo o mesmo – ou talvez seja apenas uma repetição de atos, mas prefiro acreditar que ele sinta o amor que temos em alimentá-lo.

Fato é: Diogo está aprendendo a dividir, e isso me deixa bem feliz, já que não pretendo ter um filho só, nem um filho egoísta.

Dentro disso tudo, estamos estimulando o “dá” e “tó”.

Quando ele pega algo no chão com que ele não deve brincar, peço que me dê. “Dá pra mamãe, filho”. E ele entrega. E quando eu faço isso, geralmente subtituo por algo legal e que ele possa brincar sem eu me preocupar. E digo: “tó, amor”. Ele sorri um sorrisinho apertado, de olhos miúdos que transmitem muito carinho.

E essa troca de carinho tá ficando maravilhosa.

São as vantagens do bebê crescer.

2 comentários:

  1. Que delícia Kel ver o filhotinho assim: esperto e aprendendo tudo muito rápido!
    Mas, não querendo te desanimar (hahahaha) ainda não chegou a fase do real egoísmo, qdo esses fofos aprendem a balbuciar "não" e a dizer "meu"! kkkkkk
    Ainda bem que vc e seu esposo já estão ensinando o pequeno as coisas certas da vida em convivência, pois qdo ele chegar nessa fase, já saberá o que é certo e errado!

    Bjs

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  2. Que lindo, amiga! Educar é tudo!

    beijossss

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