domingo, 22 de janeiro de 2012

Contagem regressiva: 7 dias

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material de trabalho

Sábado que vem Diogo faz 1 ano. Ou seremos nós que faremos? 1 ano de alegrias, tensões, cansaço, emoções, conhecimentos, aprendizados, novidades, risos, choros, chutes na cara durante a madrugada (Diogo tá nessa fase quando a cama é compartilhada).

E no meio dessa contagem regressiva entrou a festa de aniversário.

A princípio não seria grande coisa. Era para ser uma festinha em casa mesmo, só pra família. Mas aí a mamãe resolveu botar no papel a lista de possíveis convidados, e o “bolinho pra cantar parabéns” virou “festa no clube com animação e brinquedos”. Poizé!

Então cá estou eu, entre um pacote de pirulitos para embalar e um telefonema para acertar os brinquedos, digitanto essas longas linhas de desabafo…

Inventei moda, agora eu que aguente.

Tô fazendo quase tudo sozinha. Uma ajuda aqui, outra ali, minha prima e uma amiga vieram semana retrasada ajudar a montar cataventos, semana passada minha mãe e minha prima. E hoje estou só. Abandonada à minha sorte.

Não sei se essa semana terei muita ajuda, mas pra minha sorte tenho uma vizinha muito da querida que se dispôs a aguentar os xiliques do Diogo numa tarde para eu poder trabalhar cadim mais.

No meio de tanto ataranto, ainda (graças ao bom Deus) peguei umas encomendas, e preciso botar a mão na máquina de costura. E aí eu me pergunto: Dona Raquelzinha, o que a senhorinha faz da meia noite às seis?

Cof cof… Eu tentava dormir. Agora, com 2 dentes nascendo ao mesmo tempo, nem isso eu faço mais.

De qualquer forma, a sarna foi procurada por minha pessoa, eu que me coce.

Marido virou pra mim ontem: você ligou pra moça da decoração?

Alôoooouuuuu, que parte de “eu mesma vou fazer a decoração” você não entendeu?

Bom… arte das lembrancinhas feita, parte da arte do painel também. Ideias todas sendo postas em prática, um checklist enorme de coisas que precisam ser feitas próximo ao dia da festa… Seja o que Deus quiser!

Só peço a vocês que torçam por mim!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Aprendendo gentilezas

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Filho, a tampa da lente não é brinquedo tá?

Diogo tá com 11 meses e 12 dias. Ontem recebemos amigos aqui em casa e ele ficou todo bobo sendo o centro das atenções.

Mas foi também no meio dessa bagunça toda que pudemos reparar melhor no bom trabalho que estamos fazendo estimulando a gentileza.

Uns dias atrás, marido veio todo empolgado dizendo que o pequeno tinha lhe oferecido a chupeta. O mesmo aconteceu na casa da minha mãe. Ele ofereceu a chupeta pro avô e pra avó.

Comigo, eu “aceito”. Pego a chupeta com a boca, pelo disco, e devolvo falando obrigada.

Ontem comentei durante o café da manhã com o marido que, sempre que ele desse comida ou fruta em pedaços pro Diogo, era para pedir um pedacinho, mesmo que não tivesse vontade de comer. E daí comecei a picar cerejas (ele ama) e dar para ele comer. Coloquei os pedaços sobre a bandeja do cadeirão e ele foi comendo sozinho. No meio da empolgação dele, pedi um pedaço e abri a boca. Ele esticou a mãozinha e me deu uma metade. Daí o papai ficou orgulhoso e quis também. Pedi ao Diogo que desse um pedacinho ao “babá” e ele deu.

De tarde, quando o pessoal estava aqui, pegamos um pote com biscoitinhos de polvilho – que ele adora – e deixamos que ele se servisse à vontade. Ele vinha, pegava um, levava para alguém. Uma hora, uma das pessoas não aceitou, e ele ficou com uma carinha meio de decepção. Mas quando veio para o meu colo, reparei qual tinha sido a fórmula para o sucesso: eu sempre dou os pedaços menores direto na boquinha dele. Ele, por sua vez, deve achar uma delícia esse carinho e deve querer retribuir fazendo o mesmo – ou talvez seja apenas uma repetição de atos, mas prefiro acreditar que ele sinta o amor que temos em alimentá-lo.

Fato é: Diogo está aprendendo a dividir, e isso me deixa bem feliz, já que não pretendo ter um filho só, nem um filho egoísta.

Dentro disso tudo, estamos estimulando o “dá” e “tó”.

Quando ele pega algo no chão com que ele não deve brincar, peço que me dê. “Dá pra mamãe, filho”. E ele entrega. E quando eu faço isso, geralmente subtituo por algo legal e que ele possa brincar sem eu me preocupar. E digo: “tó, amor”. Ele sorri um sorrisinho apertado, de olhos miúdos que transmitem muito carinho.

E essa troca de carinho tá ficando maravilhosa.

São as vantagens do bebê crescer.