Nossa, 6 meses já se passaram (quinta tem pedi e falo sobre os 6 meses dele, tá?) e eu ainda não falei sobre minha experiência com a amamentação, né?
Adoro minha GO, mas ela falhou. Em vários aspectos (em não me passar exercícios para o PN, em não falar para o meu marido que sexo no fim da gestação é positivo e não prejudica mãe e bebê, entre outras coisinhas), mas o que me vem MUITO à cabeça quando o assunto é amamentação é: minha médica falava que não precisava preparar o seio para a amamentação. A única coisa que ela falou foi para NÃO passar hidratante nos mamilos e que podia continuar (eu comecei sem pedir opinião dela) a esfoliação com a bucha vegetal.
E foi só o que eu fiz antes do Diogo nascer. Mas qual não foi minha surpresa? O bichinho sugava com muita força, meu peito encheu demais de leite, e ninguém me ensinou a ordenhar um pouco antes de dar o peito ao bebê. Logo, meus mamilos ficaram esfoladinhos, pobrezinhos. Quando percebi a situação, cerca de 12h depois da primeira mamada, pedi uma Lanidrat. Já era tarde. Fui de Lanidrat e mamão raspadinho no protetor de seios. Usei a concha coletora por um tempo (assim, o leite não acumulava demais dentro do peito e o bico ficava sempre a postos), e até hoje, dependendo do pico de crescimento do Diogo eu sofro com minhas pobres teticas esfoladas.
Mas mesmo assim eu não desisti de ficar na amamentação exclusiva ao peito até os 6 meses do Diogão. Sabia da importância de manter o LM como única fonte de alimentação do meu pequeno-grande-homem. Teve noites que eu não dormi de tanta dor. Teve momentos que eu dei o mamá chorando. O leite saindo, e eu derramando as lágrimas. Mas fui forte por mim e por ele.
A amamentação nos uniu ainda mais. Ao contrário do que eu achava antes de ele nascer, o parto não foi uma separação, foi a nossa verdadeira união. Ele ama o tetê dele. E eu amo ser a responsável exclusiva pela alimentação do meu filho.
Se ele superou o resfriado, sarou da diarreia causada pelo antibiótico e não ficou doente mais nenhuma vez depois disso, o responsável é o meu leite, esse lindo.
E quer saber? O LM é bom para todos da casa. Se eu me machuco, depois de lavar, passo LM. Se tem uma irritação no olho do marido, LM nele.
E a autoestima da mulher que amamenta? Pelo menos no meu caso: eu achei sutiãs lindos que não me impedem de tirar o seio para fora da blusa em qualquer lugar onde estejamos, acho meu decote cada dia mais lindo, emagreci e entro em roupas que não entrava nem antes de engravidar. Minhas blusas de botão não fecham na área dos seios, e eu nem ligo. E quando alguém fala “que bebezão grande e lindo”, eu tenho o prazer de contar que ele só mama no peito.
Comecei a introdução de alimentos na dieta dele, mas isso eu conto outra hora. Só posso dizer que ele continua querendo o tetê da mamãe, e amando esse contato único.
O melhor de tudo isso? Ele me fazendo carinho enquanto mama. Ele passa a mãozinha delicadamente no meu colo, no meu rosto, pega minha boca e meu nariz. E me olha com cara de quem agradece pelo amor e alimento contidos nesse leite.
Pra mim, Amamentar é um ato de amor sem fronteiras e sem limites!
PS: Essa blogagem coletiva faz parte das comemorações pela Semana Mundial da Amamentação. É o nosso mamaço ao redor do mundo!
Amamentar é a melhor coisa do mundo mesmo!!
ResponderExcluirbjs
Olá Raquel! Vim retribuir sua visita ao meu blog e conhecer o seu! Que fooofo seu filhote, parabéns! E que bom que vc conseguiu sucesso na amamentação. Muitas passam dificuldades, como vc contou, muitas vezes os médicos não nos orientam direito... Eu tb só aprendi na prática que ordenhar um pouco antes de amamentar ajudava o leite a sair melhor.
ResponderExcluirAh, e obrigada por seu comentário lá no blog. Uma pena vc ter tido aquela experiência com sua amiga... há palpites e pitacos que não fazem bem né...
bjos!