quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Blogagem Coletiva: como pari meu blog

selinho

Não é novidade para ninguém, não sou muito assídua. Tô devendo postagem dos 11 meses e do primeiro aniversário do Diogo. Devo ter uns 3 ou 4 posts começados e não terminados (uso o Writer e fica tudo salvo no computador para uma inspiração futura).

Mas minha vida nos blogs começou na primeira febre da coisa toda.

Em meados de 1999 (oi?), comecei um blog com pseudônimo para ser usado meio como diário. Eu tinha 15 anos, ok? Queria poder desabafar meus problemas (what???), meus dramas adolescentes e mimimi.

Daí comecei a receber visitas, comentários, comecei a visitar e comentar, e fiz amizades – amizades essas que (algumas) permanecem até hoje.

Surgiram os fotologs, e eu migrei pra bagaça, porque achava mais fácil falar com uma imagem ilustrando, afinal uma imagem fala mais…

Veio a faculdade, e com ela a obrigação de resgatar a vida bloguística. Excluí meu antigo blog (burra bagarai), e comecei a escrever sobre as pautas criadas pelos professores de online – valeu Darrell, valeu Sobrino, mas na boa? Era chato pra cacete caramba!

Até aí, meu interesse por blogs era restrito… lia alguma coisa aqui, outra ali. Mas internet era mesmo em portais de notícia, Orkut (apagaaaaa), MSN e só. Não tinha muita função na minha vida, além de informação e pesquisa.

Casei, e enquanto decorava minha casa descobri blogs que falavam dessa brincadeira que é cuidar da casa da gente. Cogitei filhos… e aí descobri esse universo paralelo que é a blogosfera materna. Cacilda, gente, como vocês conseguem?

Antes de engravidar, já tinha opinião formada sobre Parto Normal (isso eu sempre tive), amamentação, já conhecia algumas doenças infantis, já tinha decidido que vacinaria meu filho e blá blá blá.

Quando engravidei, escrevia no meu blog pessoal, sobre coisas do dia a dia mesmo… era sobre mim, não sobre maternidade, ou meu desejo de ser mãe, nem sobre minha casa… era sobre tudo.

Comentei lá sobre a gravidez, postei fotos da barriga, das ultrassonografias… e com o Diogo, pari também esse bloguito que, muito timidamente, toma pouco do meu tempo.

Me dedico mais ao meu filho e minha casa (e marido, e cachorra, e ao artesanato…) que ao blog. Mas pelo facebook e pelo twitter conheci novas blogueiras: algumas começaram me seguindo, e por consequência começamos a conversar e hoje somos grandes amigas; outras, eu comecei a seguir, comentar no blog, começamos a conversar e viramos amigas; outras, nem sigo, nem me seguem, nem bem conheço seus blogs… mas mesmo assim, temos contato no facebook, e por lá somos amigas.

Já conheci várias blogueiras pessoalmente, carrego algumas no meu coração, oro por elas diariamente. Outras eu sei que vai ser difícil eu conhecer, mas continuamos sendo parceiras nessa grande empreitada que é criar bons filhos para um bom mundo.

Meu intuito por aqui era trocar experiências, ouvir e ser ouvida, ajudar e ser ajudada.

Acho que, no fim das contas, o blog cumpre seu papel: já ajudei algumas amigas com suas dúvidas, já ganhei pitacos e opiniões, algumas guardei, outras descartei.

Mas o bom mesmo disso tudo é ver que, mesmo que não comentem por aqui, as pessoas leem o blog e quem pretende ter um bebê algum dia, acaba ficando com mais vontade ainda… Smiley piscando

Preciso ser mais dedicada e levar o blog mais a sério, mas vou contar um segredo: minhas ideias de postagens aparecem prontas e digitadas na minha mente nas horas mais impróprias – tomando banho, dando banho, amamentando, fazendo comida… pooooooo, cérebro! Pooooo, Bill Gates, dá pra criar um aplicativo que leia nossa mente?

Então é isso… o blog nasceu mesmo na esperança de que, com as rotinas da maternidade, eu conseguisse incluí-lo na listinha de horários e separar para ele um tempo do meu dia para postagens… mas não consegui, assim como aqui em casa não existe muita rotina além de horário de comida, banho e dormir.

Sendo assim, não consigo mesmo espremer meu dia para colocar aqui. Mas tento ao máximo registrar novidades sobre meu pequeno para guardar e um dia ele poder ver – se quiser. Se não quiser, eu sento e choro lendo tudo que escrevi em vão. hahahaha

Espero continuar ajudando e sendo ajudada, e quem sabe um dia vir a me tornar mais frequente nessa arte que é blogar com as mães do mundo todo.

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Essa postagem faz parte da Blogagem Coletiva: O Relato de Parto do Meu Blog, proposto pelo Mamatraca.

Um comentário:

  1. Raquel, sua vida bloguística evoluiu junto com você, né? Continue escrevendo e perpetuando essa troca tão interessante! Obrigada por ter participado da blogagem coletiva! E apareceça sempre no Mamatraca!
    Beijos
    www.mamatraca.com.br

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